comment Add Comment

Colaboração e cocriação

Pesquisas, internet ou neuromarketing são formas diferentes de as empresas obterem informações dos consumidores. Na web, muitas vezes, a opinião de internautas é capturada sem o seu conhecimento. Nas pesquisas e no neuromarketing, o consumidor restringe sua participação com respostas moldadas pelos pesquisadores conforme a elaboração das questões apresentadas.

No entanto existem alternativas mais criativas para engajar o consumidor. E elas podem responder pelo nome de cocriação, ou seja, uma determinada empresa abre um processo de desenvolvimento ou melhoria de um produto à participação de interessados do mundo inteiro que através de uma área específica e personalizada colaboram com esse fim. Cria-se uma rede de experimentação a partir de um universo diversificado de contribuições

Essa metodologia se enquadra perfeitamente com o atual perfil do consumidor que abandona seu estado passivo de receptor da informação e se posiciona no estado ativo da participação.

Atualmente, desenha-se a possibilidade de empresas líderes de colaboração utilizarem esse ativo como fonte de parcerias e receita. Temos como exemplo a Procter & Gamble que atraiu para o seu projeto de testes de produtos, chamado Tremor. A Coca-Cola e a Toyota também já aderiram essa filosofia inovadora.

Com base nesse cenário a cocriação se fundamenta na extração de valor proporcionada pela cooptação da colaboração do cliente, sob diferentes formas – insights, parceria e receita  agregando inovação de valor, conteúdo ou marketing, e recebendo em troca os benefícios de sua contribuição, sejam eles através do acesso a produtos customizados ou da promoção de suas ideias.

fonte de pesquisa: Revista Amanhã Junho2011 n. 275

comment Add Comment

Era de Mudanças ou Mudança de Era

Ao ler o livro Google Marketing de Conrado Adolpho, me deparei com algumas reflexões que se enquadram ao tema: “Não vivemos em uma Era de Mudanças, mas sim em uma Mudança de Era” abordado pelo autor.

Ele retrata que o marketing se molda ao longo dos últimos anos e se adapta ao mercado porque é dele que extrai suas leis. As mudanças do comportamento do consumidor exigem que as empresas mudem ou quebrem. Tal ciclo de mudanças não acaba e nem vai acabar, pois o ser humano evolui a cada instante.

A internet, uma das grandes responsáveis por essas mudanças, é enfatizada como um processo circular, ou seja, não tem início e não tem fim. A navegação é protagonizada por cada indivíduo e é única, dado o infinito número de possibilidades. Não há fórmulas prontas nem caminhos já traçados. Diante desse cenário, parece insano seguir velhas regras.

Essa realidade obriga as empresas a sempre se reinventarem, voltar e corrigir o rumo. O mercado muda rapidamente e o que era verdadeiro e de qualidade há seis meses já não é mais agora. É preciso viver na condição beta constantemente.

Viver em um ambiente que muda constantemente é a realidade. A regra é que nenhuma regra é válida por muito tempo. É preciso rever o cenário a cada novo ciclo, que pode durar dias, semanas ou meses, mas nunca anos.

O consumidor visto como alvo, a cada dia quer ser tratado como indivíduo e não como estatística. Diante de tal cenário as empresas devem aprender de forma autônoma sobre qual direção tomar diariamente. Deve ser flexível e ágil o suficiente para modificar seu rumo com base em observações das tendências mais sutis em um estado de alerta ininterrupto.

Para finalizar a reflexão desse tema, as empresas devem ser leitoras de almas, devem dar a liberdade de mudar de opinião, ideia ou produto quando perceberem que algum elemento de seu mix de ideias, átomos ou bits não for mais relevante ao seu cliente. Não podem ter medo de errar, pois o erro faz parte do aprendizado.

Fonte de pesquisa: Google Marketing ( Conrado Adolpho )

comment Add Comment

Tecnologia e Sustentabilidade

Atitudes com alta criatividade e muita tecnologia têm mostrado no mundo a preocupação com ações ecologicamente responsáveis.

Cases de sucesso revelam que as mais variáveis possibilidades existem, como por exemplo na Holanda, onde a cafeteria Natuurcafé La Porte, localizada dentro da estação de trem Driebergen-Zeist, possui uma porta giratória, que converte a entrada e saída de cada cliente em energia para alimentar as luzes da loja. Já em Rotterdam, a balada Club Watt se intitula a primeira danceteria do mundo com enfoque sustentável, onde a energia dos pés na pista de dança é utilizada para iluminar o chão com várias cores diferentes. Tão inovadora e interessante é a rodovia que gera eletricidade com a passagem dos carros sobre ela, criada recentemente por engenheiros israelenses da Innowattech. O segredo são os cristais “piezo-elétricos” misturados ao asfalto. Quando o carro passa, as vibrações geram eletricidade, em média 400 quilowatts por quilômetro, que pode ser conduzida e distribuída. Além disso, poderia alimentar um sistema de carros elétricos já em desenvolvimento no país. O mesmo sistema está fazendo sucesso nas ferrovias japonesas, sob comando da JR East Japan Railway Company. Os passageiros caminhando pela Tokyo Station conseguem produzir energia suficiente para alimentar os luminosos e as bilheterias.

Comprova-se que existem inúmeras pessoas preocupadas com o futuro do planeta, o que deixa evidente que ainda muita coisa pode ser feita. Eu e você podemos contribuir. Comece com as pequenas coisas como apagar a luz, economizar água, reciclar o lixo etc., pois são nelas que começam as grandes diferenças que refletem diretamente em nossas vidas e de nossa futura geração.  O planeta precisa de você e você precisa do planeta, portanto pense nisso e não perca mais tempo!

fonte de pesquisa: http://www.linkdata.com.br

Autor: Gilvan dos Anjos Rocha

comment Add Comment

Trabalho e vida pessoal na era da conectividade

Após ler esse artigo escrito pelo Sr. Bernt Entschev publicado na revista amanhã (edição 276 junho de 2011), não pude deixar de perceber o quanto esse assunto repercute em nossas vidas diariamente. Segundo o autor a ascensão e popularização dos celulares, da internet e agora dos tablets e smartphones vêm para deixar o ser humano definitivamente conectado aos deveres do trabalho ou pessoais. Como as tecnologias mencionadas precisam de pessoas para ter o seu valor, surgiram as famosas redes sociais com ambientes interativos, onde todos fazem questão de participar como ser racional e social. Até aí tudo muito evidente, no entanto diante de tais circunstâncias surge a questão: ainda é possível separar o trabalho e a vida pessoal de maneira efetiva?

Assim como o Sr. Bernt, defendo a ideia de que cada um de nós é uma só pessoa, ou seja, ninguém quando vai ao trabalho, deixa seu “eu pessoal” em casa e leva somente o “eu profissional” e sim continuamos sendo nós mesmos. Não há como separarmos nossas personalidades.

Quando você está no trabalho a tendência comportamental é profissional e vice-versa quando vai para casa, ou seja, temos a tendência de exercer certos comportamentos em determinadas situações que nos “moldam” a agir daquela maneira. O ambiente interfere em nosso modo de agir, mas mesmo assim não há uma maneira de condicioná-lo a ficar 100% focado somente em uma atividade.

A ilustração perfeita para esse cenário seria a seguinte análise: quantas vezes você estava em uma reunião e de repente começou a pensar na viagem do fim de semana? Ou no jantar com o cônjuge? Ou estava em casa assistindo a um filme e teve uma grande ideia para um projeto do trabalho?

Não é difícil encontrar profissionais que misturam contatos pessoais com os profissionais, nas redes sociais. A dica fundamental desse conteúdo é a seguinte:

– Comece a organizar a vida na rede digital, já que é lá que as pessoas estão passando mais tempo;

– Defina o tipo de contatos que adicionará e o seu objetivo com aquela rede social. Regrinha de ouro: não entre se não puder ou for alimentá-la regularmente.

– Quanto aos gadgets, respeite os ambientes que frequenta e procure não deixar que uma situação profissional interfira na pessoal (e vice-versa).

Por mais desafiadoras que sejam essas dicas, vale a pena tentar para garantir um pouco mais de sossego e menos confusão, naqueles momentos em que você não sabe onde deixar a cabeça.