Pesquisas, internet ou neuromarketing são formas diferentes de as empresas obterem informações dos consumidores. Na web, muitas vezes, a opinião de internautas é capturada sem o seu conhecimento. Nas pesquisas e no neuromarketing, o consumidor restringe sua participação com respostas moldadas pelos pesquisadores conforme a elaboração das questões apresentadas.
No entanto existem alternativas mais criativas para engajar o consumidor. E elas podem responder pelo nome de cocriação, ou seja, uma determinada empresa abre um processo de desenvolvimento ou melhoria de um produto à participação de interessados do mundo inteiro que através de uma área específica e personalizada colaboram com esse fim. Cria-se uma rede de experimentação a partir de um universo diversificado de contribuições
Essa metodologia se enquadra perfeitamente com o atual perfil do consumidor que abandona seu estado passivo de receptor da informação e se posiciona no estado ativo da participação.
Atualmente, desenha-se a possibilidade de empresas líderes de colaboração utilizarem esse ativo como fonte de parcerias e receita. Temos como exemplo a Procter & Gamble que atraiu para o seu projeto de testes de produtos, chamado Tremor. A Coca-Cola e a Toyota também já aderiram essa filosofia inovadora.
Com base nesse cenário a cocriação se fundamenta na extração de valor proporcionada pela cooptação da colaboração do cliente, sob diferentes formas – insights, parceria e receita agregando inovação de valor, conteúdo ou marketing, e recebendo em troca os benefícios de sua contribuição, sejam eles através do acesso a produtos customizados ou da promoção de suas ideias.
fonte de pesquisa: Revista Amanhã Junho2011 n. 275